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Wednesday, June 30, 2021

Auxílio Emergencial 2021: Caixa libera saques e transferências da 3ª parcela a nascidos em janeiro; veja calendários - G1

A Caixa Econômica Federal (Caixa) libera nesta quinta-feira (1) os saques e transferências da terceira parcela do Auxílio Emergencial aos beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em janeiro, que receberam a parcela em poupança social digital no dia 18 de junho.

O pagamento da terceira parcela do auxílio terminou em 30 de junho tanto para esse público quanto para quem faz parte do Bolsa Família.

Os pagamentos da quarta parcela do benefício começam em 19 de julho para o público do Bolsa Família e em 23 de julho para os demais beneficiários (veja nos calendários mais abaixo).

Auxílio emergencial 2021: entenda as regras da nova rodada
Auxílio emergencial 2021: entenda as regras da nova rodada

Auxílio emergencial 2021: entenda as regras da nova rodada

VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA QUINTA:

  • trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família, nascidos em janeiro

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/

Calendários de pagamento

Veja abaixo os calendários de pagamento.

BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA

Auxílio Emergencial 2021 Bolsa Família — Foto: Economia G1

Auxílio Emergencial 2021 Bolsa Família — Foto: Economia G1

BENEFICIÁRIOS FORA DO BOLSA FAMÍLIA

Auxílio Emergencial calendário completo 15.06.21 — Foto: Economia G1

Auxílio Emergencial calendário completo 15.06.21 — Foto: Economia G1

VÍDEOS: as últimas notícias sobre o Auxílio Emergencial

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Petrobras confirma precificação de oferta de ações da BR Distribuidora em R$ 26 - InfoMoney

A Petrobras confirmou na noite desta quarta-feira, 30, em fato relevante que seu conselho de administração aprovou, em reunião realizada nesta quarta-feira, o preço de R$ 26 por ação para as ações da BR Distribuidora, no âmbito da oferta pública de distribuição secundária de ações, movimentando R$ 11,358 bilhões.

A precificação foi antecipada ao Broadcast por fontes. A demanda pela ação a R$ 26,00, preço fechado na venda, chegou a encostar em R$ 25 bilhões, número que surpreendeu os envolvidos.

A oferta, uma das maiores operações secundárias (venda de ações já existentes) já feitas no Brasil, atraiu ordens de 120 fundos, locais e estrangeiros, de acordo com fontes.

Alguns fundos chegaram a fazer pedidos individuais de R$ 500 milhões pelos papéis, que pertenciam à Petrobras, que agora sai do capital da companhia. Entre os fundos, houve muitos participantes do tipo long-only, que têm perfil de longo prazo.

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Petrobras confirma precificação de oferta de ações da BR Distribuidora em R$ 26 - InfoMoney
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IBGE: Menos da metade das pessoas em idade de trabalhar estão ocupadas - UOL

O nível de ocupação no país fechou o trimestre móvel encerrado em abril em 48,5%, ficando abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado. Ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. O menor nível foi verificado no trimestre encerrado em julho de 2020, quando o nível ficou em 47,1%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação está em 14,7%, com um total de 14,8 milhões de pessoas em busca de trabalho no país.

De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, na comparação com o trimestre terminado em abril de 2020, quando a Pnad Contínua observou os primeiros efeitos da pandemia, o mercado de trabalho ainda registra perdas na ocupação, mas a queda ocorre num ritmo menor.

"Ainda registramos perdas importantes da população ocupada, de 3,7%, mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre. No computo geral, contudo, temos menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia", disse a analista.

A maioria dos indicadores da pesquisa ficaram estáveis no trimestre de fevereiro a abril, na comparação com o período de novembro a janeiro. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado somavam 29,6 milhões, apresentando estabilidade no trimestre, mas na comparação anual houve queda de 8,1%, o que representa menos 2,6 milhões de pessoas, como destaca a analista.

"A carteira de trabalho está operando na estabilidade há um bom tempo, mas a categoria perdeu muito ao longo da pandemia. Já o emprego sem carteira no setor privado teve uma retração gigantesca no início da pandemia, caindo para 8,7 milhões em julho do ano passado e agora recuperou para 9,8 milhões. Ainda longe do recorde de outubro de 2019, quando havia 11,8 milhões de trabalhadores sem carteira", disse Adriana Beringuy.

Informalidade

A redução do trabalho sem carteira em relação ao mesmo trimestre de 2020 foi de 3,7%, com menos 374 mil pessoas. Beringui aponta que entre as categorias profissionais, apenas os trabalhadores por conta própria aumentaram. O crescimento foi de 2,3%, ou mais 537 mil pessoas, totalizando 24 milhões de pessoas nesse que é um dos principais segmentos da informalidade.

"Essa forma de inserção no mercado tem um contingente mais elevado agora do que em abril de 2020. O montante já se aproxima do recorde dessa série, que foi no trimestre encerrado em janeiro do ano passado. Após sucessivas perdas anuais, teve uma recuperação de 2,8% no confronto anual e é a modalidade que mais vem recuperando trabalhadores nos últimos meses, com três trimestres consecutivos de recuperação. No trimestre foi 2,3% de crescimento", disse a analista.

A taxa de informalidade ficou em 39,8%, com 34,2 milhões de trabalhadores informais, o que representa uma recuperação depois do menor nível, registrado em 37,4% em julho do ano passado. O recorde da informalidade ocorreu em outubro de 2019, com 41,3% ou 38,8 milhões de pessoas.

O grupo de trabalhadores informais inclui os sem carteira assinada no setor privado ou domésticos, por conta própria, empregadores sem CNPJ e os trabalhadores sem remuneração.

As trabalhadoras domésticas foram estimadas em 5 milhões, uma redução de 10,4%, ou menos 572 mil pessoas, frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O número de empregados do setor público se manteve estável em 11,8 milhões.

O número de empregadores com CNPJ manteve o recorde de menor contingente da série histórica, iniciada no quarto trimestre de 2015, somando 3,1 milhões de empresas com funcionários.

Subutilização

A Pnad Contínua registrou alta de 2,7% no total de pessoas subutilizadas, chegando a 29,7% da população. Com mais 872 mil, são agora 33,3 milhões pessoas nessa situação, o maior contingente da série comparável.

"Houve um crescimento de 0,7 ponto percentual, são 33,3 milhões de pessoas. O indicador computa o clássico desocupado, os que embora estejam ocupados estão trabalhando menos horas do que gostaria e a força de trabalho potencial, que são aquelas pessoas que não estão exercendo pressão efetiva no mercado, não estão trabalhando nem procurando, mas estão disponíveis para assumir um trabalho caso surja a oportunidade. A taxa está subindo, já que há uma busca por crescimento do rendimento, isso é uma capacidade ociosa dos trabalhadores", avalia Beringuy.

Os desalentados, aquelas pessoas que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, somaram 6 milhões de pessoas, número estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no maior patamar da série.

Setores e rendimento

O setor do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu em 2,3% o número de pessoas empregadas, com menos 373 mil no trimestre encerrado em abril, frente ao encerrado em janeiro. Houve aumento da ocupação apenas no grupo agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que subiu 6,5%, ou mais 532 mil pessoas.

Na comparação anual, a ocupação na indústria geral caiu 4,3%, no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas a queda foi de 6,7%, em transporte, armazenagem e correio a ocupação diminuiu 8,3%, o setor de alojamento e alimentação reduziu 17,7% outros serviços diminuíram 13,9%.

O rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável, na comparação trimestral, em R$ 2.532. A massa de rendimento real também ficou estável, somando R$ 212,3 bilhões.

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FGTS 2021: Saiba como será a distribuição do lucro aos trabalhadores - Notícias Concursos

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  1. FGTS 2021: Saiba como será a distribuição do lucro aos trabalhadores  Notícias Concursos
  2. Governo deve distribuir aos trabalhadores R$ 5,9 bi do lucro do FGTS  Jornal O Globo
  3. Saque total do FGTS poderá ser liberado com projeto de lei  Mix Vale
  4. Saque emergencial do FGTS começa dia 1º de julho?  Jornal Contábil
  5. Lucro do FGTS deve ser distribuído aos trabalhadores em agosto  Diário do Nordeste
  6. Ver cobertura completa no Google Notícias

FGTS 2021: Saiba como será a distribuição do lucro aos trabalhadores - Notícias Concursos
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Banco Central prepara mais uma novidade para quem usa o Pix no Brasil - Portal 6 Anápolis

Isabela Bolzani, de SP – O Banco Central planeja a criação de um cartão para auxiliar na implementação do Pix Offline, afirmou o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (30) em evento promovido pelo escritório de advocacia Mattos Filho.

Atualmente, o usuário precisa estar conectado à internet para conseguir realizar pagamentos ou transferências pela modalidade.

Segundo Campos Neto, o cartão Pix funcionaria como uma espécie de cartão pré-pago: o consumidor conseguiria transferir recursos para ele enquanto estivesse online e usar o cartão normalmente no mundo offline.

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“Em algum momento teremos o cartão Pix. Você aproxima o celular e transfere [o dinheiro]. Você vai poder usar o cartão no mundo offline e quando voltar para o mundo online, você se conecta e pode transferir o seu saldo de volta. Em breve vamos oferecer esse produto também”, afirmou Campos Neto em evento.

De acordo com o cronograma do Banco Central, o Pix Offline deve ser implementado ainda no quarto trimestre deste ano, junto com o Pix por aproximação e o mecanismo especial de devolução -planejado pelo BC como uma maneira de aumentar a rastreabilidade e reprimir fraudadores.

Antes, no terceiro trimestre, a autarquia ainda planeja implementar o Pix Saque e o Pix Troco -que envolvem a possibilidade de sacar ou receber como troco das empresas de varejo o papel moeda- e o Agendamento Pix.

Procurado, o Banco Central não respondeu sobre mais detalhes dessa modalidade até a publicação desta reportagem.

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Proposta para reforma do IR atinge os super ricos, diz governo - Valor Econômico

A proposta do governo para a reforma do Imposto de Renda contém dois dispositivos que vão afetar os super-ricos. A primeira é a taxação, a 15%, dos ganhos obtidos por fundos exclusivos. A segunda, um sistema de tributação automática sobre lucros obtidos por empresas controladas por pessoas físicas localizadas em paraísos fiscais.

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Embraer entrega primeiro jato de edição criada em parceria com a Porsche - CNN Brasil

Embraer e Porsche
'Combo' Duet vem com edições limitadas da aeronave Embraer Phenom 300E e do Porsche 911 Turbo S
Foto: Embraer/Divulgação

A Embraer anunciou nesta quarta-feira (30) a entrega da primeira aeronave Phenom 300E da edição limitada Duet, desenvolvida em colaboração com a Porsche, a um cliente não divulgado em Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos.

Segundo a fabricante brasileira, o Duet "marca a primeira colaboração entre líderes nos mercados de aviação e automotivos, combinando o jato executivo single-pilot mais rápido e de maior alcance com o Porsche 911 Turbo S, referência no mercado de carros esportivos".

A Embraer e a Porsche trabalharam em conjunto, tanto no solo quanto no ar, combinando elementos de design de forma exclusiva nesta parceria. Apenas dez pares de jatos executivos e carros esportivos serão produzidos. "Projetamos o Duet em colaboração com a Porsche para apresentar uma experiência de viagem sem igual para aqueles que desejam algo totalmente original, alinhado à nossa visão de oferecer a melhor experiência em aviação executiva", afirma em nota o presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, Michael Amalfitano. "O Phenom 300E já é o jato leve mais vendido do mundo e continuamos a superar todos os limites para agregar ainda mais valor e trazer novas experiências aos nossos clientes", acrescentou.

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Desemprego no país mantém recorde de 14,7% e atinge 14,8 milhões, diz IBGE - UOL Economia

A taxa de desemprego no país foi de 14,7% no trimestre fechado em abril, 0,4 ponto percentual acima do trimestre anterior, encerrado em janeiro (14,2%). Com isso, o número de desempregados teve alta de 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas. No total, são 14,8 milhões de pessoas buscando trabalho. A taxa e o número de desempregados são os maiores desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a taxa todo mês usando trimestres móveis, que não correspondem necessariamente ao primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestres do ano. Na divulgação anterior, do trimestre fechado em março, a taxa (14,7%) e o total de desempregados (14,8 milhões) já haviam sido recorde. Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 3,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020. O nível de ocupação (48,5%) continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

Na comparação com o trimestre fechado em abril do ano passado, quando foram observados os primeiros efeitos da pandemia, o mercado de trabalho ainda registra perdas na ocupação, mas num ritmo menor.

Ainda registramos perdas importantes da população ocupada (-3,7%), mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre. No computo geral, contudo, temos menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia.
Adriana Beringuy, analista da Pnad Contítua

População subocupada cresce mais que a ocupada

Outro destaque da pesquisa foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial.

Esse contingente chegou a 33,3 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 2,7% com mais 872 mil pessoas. A taxa de 29,7% também foi recorde, uma variação de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (29%).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas continua aumentando desde o trimestre encerrado em outubro. O crescimento dos subocupados é maior que o da população ocupada.

"Isso mostra que vem aumentando o número de trabalhadores que têm disponibilidade para trabalhar mais horas do que aquelas habitualmente trabalhadas", disse Berenguy.

Os desalentados, que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, somaram 6 milhões de pessoas, ficando estáveis em relação ao trimestre anterior, mas permanecem como maior patamar da série.

Informalidade fica estável

A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre até abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas, o que representa estabilidade em relação ao trimestre anterior (39,7%). Há um ano, o contingente era 34,6 milhões com uma taxa de 38,8%.

Os informais são os trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração.

Metodologia de pesquisa

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

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Desemprego no país mantém recorde de 14,7% e atinge 14,8 milhões, diz IBGE - UOL Economia
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Abono salarial de até R$1.100 esquecido pode ser sacado até HOJE - Notícias Concursos

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  1. Abono salarial de até R$1.100 esquecido pode ser sacado até HOJE  Notícias Concursos
  2. Prazo para saque do abono PIS/Pasep termina nesta quarta (30); veja quem tem direito  G1
  3. Último dia para sacar abono PIS/PASEP na Caixa e no Banco do Brasil  FDR - Terra
  4. Saiba como consultar o seu PIS/Pasep: direito e valor disponível  Notícias Concursos
  5. Caixa encerra hoje pagamento do abono salarial  Agência Brasil
  6. Ver cobertura completa no Google Notícias

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Desemprego mantém recorde de 14,7% e atinge 14,8 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em abril - G1

Taxa de desemprego fica em 14,7% entre fevereiro e abril; Miriam Leitão comenta
Taxa de desemprego fica em 14,7% entre fevereiro e abril; Miriam Leitão comenta

Taxa de desemprego fica em 14,7% entre fevereiro e abril; Miriam Leitão comenta

O desemprego no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril e se manteve em patamar recorde, segundo divulgou nesta quarta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados totalizou 14,8, milhões de pessoas.

"Essa taxa e o contingente de desocupados mantêm o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012", destacou o IBGE.

No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era menor, de 12,6%. Já o número de desempregados aumentou 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) na comparação anual e 3,4% (mais 489 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em janeiro.
Taxa de desemprego mantém recorde em abril — Foto: Economia/G1

Taxa de desemprego mantém recorde em abril — Foto: Economia/G1

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego atingiu pela primeira vez a marca recorde de 14,7% e o total de 14,8 milhões de desocupados.

O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. O intervalo das estimativas captadas pelo Valor Data ia de 14,5% a 15,1%, com mediana de 14,7%.

Em abril, país mantinha quase 14,8 milhões de desempregados — Foto: Economia/G1

Em abril, país mantinha quase 14,8 milhões de desempregados — Foto: Economia/G1

Mercado de trabalho ainda pressionado

A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) também mostrou estabilidade em relação ao trimestre móvel anterior, mas ficou 3,7% abaixo do número que o país registrava no trimestre fechado em abril do ano passado, quando foram observados os primeiros efeitos da pandemia. Ou seja, o país tem menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia.

“O cenário foi de estabilidade da população ocupada (85,9 milhões) e crescimento da população desocupada, com mais pressão sobre o mercado de trabalho”, avaliou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, observando que o nível de ocupação (48,5%) continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

O número de postos de trabalho perdidos, no entanto, tem diminuído. No trimestre terminado em março, o país havia perdido cerca de 6,6 milhões de ocupados na comparação com igual trimestre do ano passado.

"Os efeitos da pandemia sobre a ocupação começaram em abril do ano passado. Então, por isso, a gente começa agora a ter uma tendência de diminuição dessa diferença do número de ocupados", explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

País perdeu cerca de 3,3 milhões de postos de trabalho em um ano de pandemia — Foto: Economia/G1

País perdeu cerca de 3,3 milhões de postos de trabalho em um ano de pandemia — Foto: Economia/G1

Veja os principais destaques da pesquisa:

  • Entre janeiro e abril, cerca de 500 mil brasileiros ficaram desempregados; na comparação com abril de 2020, são quase 2 milhões a mais de desempregados no país;
  • Em 1 ano, número de postos de trabalho ocupados foi reduzido em cerca de 3,3 milhões;
  • Trabalho por conta própria continuou crescendo: aumentou em 661 mil em 1 ano;
  • Administração pública foi a única atividade com aumento do número de ocupados;
  • Desalento permaneceu em patamar recorde, atingindo 6 milhões de trabalhadores; em um ano, aumentou em 941 mil o número de pessoas que desistiram de procurar trabalho;
  • Taxa de informalidade foi de 39,8%, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas, contra 39,7% no ao trimestre anterior;
  • A população subutilizada atingiu o número recorde de 33,3 milhões, com aumento de cresceu 2,7% (mais 872 mil) frente ao trimestre anterior e de 16% (mais 4,6 milhões) na comparação interanual; a taxa composta de subutilização (29,7%) também foi recorde.
  • Rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.532, contra R$ 2.511 no trimestre anterior. Já a massa de rendimentos somou R$ 212,3 bilhões, o que representa um volume 5,4% menor (menos R$ 12,1 bilhões) do que o registrado no mesmo trimestre do ano passado.

Só trabalho por conta própria cresce

Entre as categorias profissionais, somente o número de trabalhadores por conta própria cresceu em 3 meses (2,3% ou mais 537 mil pessoas), totalizando 24 milhões. Na comparação interanual, a alta foi de 2,8% (mais 661 mil pessoas).

“Essa forma de inserção no mercado tem um contingente mais elevado agora do que em abril de 2020 [mais 661 mil pessoas] na comparação anual. Observamos uma reação maior no trabalho por conta própria do que no emprego com carteira no setor privado”, destacou Adriana Beringuy.

O total de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável em 29,6 milhões no trimestre. Na comparação anual, porém, houve uma redução de 8,1% ou menos 2,6 milhões de pessoas. Os trabalhadores sem carteira também ficaram estáveis (9,8 milhões). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, no entanto, o número é 3,7% menor (menos 374 mil pessoas).

População subocupada cresce mais que a ocupada

Outro destaque da pesquisa foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial. Esse contingente chegou a 33,3 milhões, o maior da série comparável, segundo o IBGE, com um aumento de 2,7% (mais 872 mil pessoas). A taxa de 29,7% também foi recorde.

O ritmo de crescimento dos subocupados por insuficiência de horas trabalhadas é maior que o da população ocupada, com avanço de 18,3% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

“Isso mostra que vem aumentando o número de trabalhadores que têm disponibilidade para trabalhar mais horas do que aquelas habitualmente trabalhadas”, explica a analista.

Comércio perde postos de trabalho

Na análise por segmento, o comércio foi o que apresentou o pior desemprenho, com queda de queda de 2,3% (menos 373 mil pessoas) frente ao trimestre anterior. Os demais grupamentos de atividades ficaram estáveis, segundo o IBGE.

“O comércio é uma atividade que tende a não apresentar crescimento nos trimestres encerrados em abril. Esse comportamento de retração do comércio é sazonal”, ponderou Beringuy.

Na comparação interanual, houve quedas em 6 grupamentos: Indústria Geral (-4,3%, ou menos 497 mil pessoas), Comércio (-6,7%, ou menos 1,1 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (-8,3%, ou menos 393 mil pessoas), Alojamento e alimentação (-17,7%, ou menos 871 mil pessoas), Outros serviços (-13,9%, ou menos 660 mil pessoas) e Serviços domésticos (-10,1%, ou menos 562 mil pessoas). A única alta foi em Agricultura (6,5% ou mais 532 mil pessoas).

Perspectivas

O mercado financeiro estima para 2021 um crescimento de 5,05% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e inflação de 5,97%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Apesar da melhora nas projeções para o avanço da economia brasileira, economistas têm destacado que uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser mais visível a partir o segundo semestre, e condicionada ao avanço da vacinação e à retomada do setor de serviços – o que mais emprega no país e o mais afetado pelas medidas de restrição para conter o coronavírus.

Na avaliação dos economistas Marco Caruso e Lisandra Barbero, do banco Original, a taxa de desemprego ainda deverá ser pressionada pela volta mais acelerada dos indivíduos à força de trabalho. "A melhora gradual das estatísticas de renda e a recuperação dos setores informais (concentrados especialmente no setor de serviços) - à medida em que a pandemia melhora e a campanha de vacinação avança - corroboram o entendimento de o que o mercado de trabalho brasileiro deve dar continuidade ao processo de recuperação gradual observado nos últimos meses", destacaram ao comentar o resultado.

Guedes diz que auxílio emergencial vai ser prorrogado por mais três meses
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Desemprego mantém recorde de 14,7% e atinge 14,8 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em abril - G1
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USDA traz dados de área de soja e milho abaixo da expectativa média; preços explodem na CBOT - Notícias Agrícolas

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seus novos números de área de plantio nos EUA com dados de soja e milho abaixo da média esperada pelo mercado e os preços reagiram imediatamente na Bolsa de Chicago. 

A área de soja foi mantida em 35,45 milhões de hectares, mesmo número de março, enquanto a média das expectativas era de 36,08 milhões. Assim, em relação à safra anterior, o aumento da área de soja nos EUA é de 5%. 

No milho, a área veio em 37,52 milhões de hectares, contra média esperada de 37,97 milhões e frente ao número de março de 36,88 milhões de hectares. O incremento em relação à temporada 2020/21 é de apenas 2%. 

Para o trigo, a área foi estimada pelo USDA em 18,9 milhões de hectares, contra o número de março de 18,76 milhões e o  média das expectativas do mercado de 18,6 milhões. 

REFLEXOS NA BOLSA DE CHICAGO

Na sequência da divulgação dos números, os preços explodiram na Bolsa de Chicago, com o milho batendo o limite de alta em todos os principais vencimentos. Perto de 13h20 (horário de Brasília), os futuros do cereal subiam entre 36,25 e 40 pontos, com o julho valendo US$ 7,30 e o dezembro,  US$ 5,88 por bushel. 

Na soja, ganhos de mais de 70 pontos nos contratos mais negociados, com o julho valendo US$ 14,33 e o novembro, US$ 13,89 por bushel. 

Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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USDA traz dados de área de soja e milho abaixo da expectativa média; preços explodem na CBOT - Notícias Agrícolas
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IR 2021: Já viu se a restituição caiu na conta? Receita paga hoje 2º lote - UOL Economia

A Receita Federal paga nesta quarta-feira (30) o segundo lote de restituições do Imposto de Renda 2021. O pagamento de R$ 6 bilhões para cerca de 4,2 milhões de contribuintes será feito na conta bancária indicada na declaração.

Desse total, R$ 2,3 milhões se referem a contribuintes que têm prioridade pela lei, como idosos, pessoas com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e professores. Além deles, receberão 2,9 milhões de pessoas que enviaram a declaração até 21 de março deste ano.

A Receita também vai pagar restituições a contribuintes que ficaram na malha fina entre 2008 e 2020 e regularizaram a situação.

Como checar se sua restituição foi liberada?

Para saber se sua declaração foi liberada, você deverá acessar o site da Receita ou usar o app para pessoa física da receita.

Também é possível checar o pagamento pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os sistemas Android e iOS.

Restituição não saiu? Pagamento pode ser feito até fim de setembro

A restituição obedece a uma fila de entrega, ou seja, o contribuinte que envia a declaração antes, recebe a restituição primeiro. Apenas os idosos, pessoas com deficiência e professores têm preferência no pagamento, ou seja, recebem antes dos demais contribuintes.

O contribuinte que tem direito a restituição deve ficar atento ao calendário. Ao todo, são cinco lotes de pagamentos.

A Receita não informa previamente quando vai pagar sua restituição. Alguns dias antes do pagamento de cada lote, você precisa consultar o site da Receita e verificar se sua restituição será paga naquele lote.

Veja o calendário de pagamento das restituições do IR 2021

  • 1º lote: 31 de maio
  • 2º lote: 30 de junho
  • 3º lote: 30 de julho
  • 4º lote: 31 de agosto
  • 5º lote: 30 de setembro

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Governo deve distribuir aos trabalhadores R$ 5,9 bi do lucro do FGTS - Jornal Extra

O Conselho Curador do FGTS deverá distribuir aos trabalhadores R$ 5,9 bilhões do lucro auferido em 2020, que foi de R$ 8,5 bilhões. Os recursos serão destinados aos cotistas que tinham saldo nas contas em 31 de dezembro. O dinheiro será distribuído de forma proporcional ao saldo do trabalhador.

O valor representa 70% do resultado e será oficializado pelo colegiado em julho. A ideia é repor, pelo menos, a inflação medida pelo IPCA em 2020, que foi de 4,52%, disse um conselheiro.

FGTS:Trabalhadores vão à Justiça pedir liberação de saque. Número de ações cresceu 7% em 2021

A Caixa Econômica Federal fará o crédito nas contas do FGTS em agosto. O dinheiro incorpora o saldo e só poderá ser retirado nas condições normais de saque, como demissões sem justa causa, compra da casa própria, aposentadoria, saque-aniversário e doenças graves.

As contas do FGTS relativas a 2020 foram aprovadas nesta terça-feira pelo Conselho Curador e deverão ser divulgadas em detalhes até esta quarta-feira, conforme recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).

A remuneração das contas do FGTS é de 3% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), atualmente zerada. Um dos objetivos da distribuição de parte do lucro é melhorar a rentabilidade para os trabalhadores.

Com a medida de distribuir parte do lucro, além da TR, o ganho deve superar a inflação. No ano passado, o FGTS distribuiu entre os cotistas R$ 7,5 bilhões do lucro apresentado em 2019, que foi de R$ 11,3 bilhões.

Em 2020, o FGTS teve receitas de R$ 33,4 bilhões e despesas de R$ 25 bilhões, com lucro líquido de 8,467 bilhões. O ativo consolidado atingiu R$ 570,3 bilhões e patrimônio líquido, R$ 113,1 bilhões.

Para amenizar os efeitos da Covid-19 no ano passado, o governo recorreu ao FGTS em várias frentes. Autorizou o saque emergencial das contas vinculadas, o que injetou na economia R$ 24,2 bilhões e beneficiou 31,7 milhões de trabalhadores; suspendeu o recolhimento do FGTS por três meses para 800 mil empregadores e autorizou pausa no pagamento das prestações do crédito habitacional para 1,4 milhão de mutuários.

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Receita paga hoje segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2021 - Valor Investe

A Receita Federal (RFB) paga hoje o segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2021. O pagamento será feito para 4,2 milhões de contrinuintes (4.222.986 exatamente).

Vão receber pessoas que têm prioridade legal, sendo 97.082 contribuintes idosos acima de 80 anos, 779.763 entre 60 e 79 anos, 54.240 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 385.591 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Vão ser contemplados ainda 2.906.310 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 21 de março deste ano. Os depósitos serão feitos na conta informada pelo contribuinte na declaração do IRPF.

A conta que informei na declaração não existe mais, e agora?

Se o crédito não for realizado - se a conta informada foi desativada, por exemplo -, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Neste caso, o contrinuinte pode reagendar o crédito pelo Portal BB, que você acessa clicando aqui, ou ligando para a Central de Relacionamento do Banco do Brasil nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um ano, deverá requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos, Meu Imposto de Renda e clicando em "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".

O calendário de restituição - veja cronograma completo abaixo - deste ano terá 5 lotes e quem não recebeu nas duas primeiras levas terá de esperar pelos próximos três lotes e poderá ainda consultar a situação da declaração para saber se caiu na malha fina e precisa fazer alguma correção.

Calendário de restituição do Imposto de Renda 2021

1º lote 31 de maio de 2021
2º lote 30 de junho de 2021
3º lote 30 de julho de 2021
4º lote 31 de agosto de 2021
5º lote 30 de setembro de 2021

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Aplicativo do Imposto de Renda da Receita Federal — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Prazo para saque do abono PIS/Pasep termina nesta quarta (30); veja quem tem direito - G1

Pagamentos do abono salarial 2020-2021 terminam em 30 de junho — Foto: Reprodução/TV Globo

Pagamentos do abono salarial 2020-2021 terminam em 30 de junho — Foto: Reprodução/TV Globo

O prazo final para o saque do PIS/Pasep termina nesta quarta-feira (30). Mais de 467 mil brasileiros ainda não sacaram aproximadamente R$ 309 milhões do abono salarial referente ao período 2020-2021.

No caso do PIS, que é pago para trabalhadores da iniciativa privada, mais de 327 mil trabalhadores não sacaram o benefício, no valor total de R$ 214 milhões, segundo informou a Caixa Econômica Federal na sexta-feira (25).

Quanto ao Pasep, que é pago pelo Banco Brasil para trabalhadores do setor público, cerca de 140 mil ainda não sacaram o abono, totalizando um saldo de R$ 95 milhões, de acordo com o banco.

O calendário de pagamentos começou ainda em 2020 e leva em consideração o mês de nascimento e o número final da inscrição.

Os trabalhadores que não efetuarem o saque até esta quarta-feira, terão que esperar o início do próximo calendário do abono salarial, previsto apenas para 2022. Pela regras em vigor, é assegurado o direito aos valores do PIS/Pasep pelo prazo de cinco anos.

Trabalhadores têm até 30 de junho para sacar o abono salarial
Trabalhadores têm até 30 de junho para sacar o abono salarial

Trabalhadores têm até 30 de junho para sacar o abono salarial

Qual o valor e quem tem direito?

O valor do PIS-Pasep 2020-2021 varia de R$ 92 a R$ 1.100, dependendo do período trabalhado formalmente em 2019. Só receberá o valor total de um salário mínimo quem trabalhou os 12 meses de 2019.

Recebem, anualmente o benefício, cerca de 23 milhões de trabalhadores.

Para ter direito, o trabalhador precisa:

  • Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
  • Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos com carteira assinada em 2019;
  • Ter exercido atividade remunerada para pessoa jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;
  • Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Como consultar e como sacar

Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.

A Caixa informou que já pagou R$ 17 bilhões para 22 milhões de trabalhadores, dos quais 6,3 milhões receberam em conta Poupança Social Digital. Os trabalhadores que não têm outro tipo de conta corrente ou poupança no banco podem movimentar os recursos por meio do aplicativo Caixa Tem.

Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/abonosalarial. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.

Para os servidores públicos que têm direito ao Pasep e são correntistas do Banco do Brasil, os créditos foram realizados em conta de forma automática. Para o demais beneficiários, os pagamentos poderão ser realizados via TED, sem custo, nas agências ou no site www.bb.com.br/pasep.

Próximo calendário

O próximo calendário de pagamentos do abono salarial do PIS/Pasep terá início apenas em 2022. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que é formado por representantes do governo, dos trabalhadores e dos patrões.

Antes, o benefício era pago a partir do segundo semestre de cada ano. Com o novo calendário, os valores do abono têm início previsto para janeiro de 2022.

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Relator da reforma do IR já admite reduzir alíquota de dividendos - Economia & Negócios Estadão

BRASÍLIA - A proposta de reforma do Imposto de Renda entregue pelo governo ao Congresso na semana passada não agradou ao setor produtivo e, segundo apurou o Estadão, empresários procuraram o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e outras lideranças do Congresso para pedir mudanças. Uma das críticas é de que o projeto vai afugentar investidores, principalmente os estrangeiros. 

Os empresários querem reduzir a alíquota de 20% para 10%. Mas um meio-termo, de 15%, já está na mesa de negociação. A faixa de isenção de R$ 20 mil para a taxação do lucro e dividendos também poderá ser alterada. No mercado financeiro, os analistas começaram a divulgar estimativas de impacto das mudanças nas grandes empresas, e as notícias do projeto têm influenciado os preços.

A volta da taxação de dividendos foi tema de debate na campanha eleitoral e ganhou mais apoiadores com a pandemia da covid-19, que aumentou a pobreza no Brasil e alimentou a defesa por uma melhor distribuição de renda no País.

Os empresários reclamam que a redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) para compensar a taxação dos lucros e dividendos foi pequena.

O assessor especial do Ministério da Economia para a reforma tributária, Isaías Coelho, admite que a equipe econômica gostaria que a redução de cinco pontos porcentuais (de 34% para 29% num prazo de dois anos) na alíquota fosse maior, mas as restrições fiscais impediram um movimento mais forte.

“É o que foi possível fazer”, diz. “Ninguém gosta de pagar imposto. Quem pode estar infeliz é quem estava totalmente isento. São as pessoas que recebem dividendos e terão que pagar 20%.” Na avaliação dele, o projeto deve ser analisado com um conjunto, com todas as suas medidas, entre elas, as que dão tratamento mais uniforme à tributação do IR sobre os ganhos no mercado de capitais.

Ao rebater as críticas de que o projeto atrapalha os investimentos externos no País, Coelho ressalta que, para o investidor, o que interessa é a situação da empresa, a redução da alíquota do IRPJ e o aumento da capacidade da empresa de fazer mais investimentos. Na regra atual, explica o assessor, uma empresa com lucro de R$ 1 milhão tem de tirar R$ 340 mil para pagar de imposto. 

Sobram R$ 660 mil para investir ou distribuir aos acionistas. Agora, com o projeto, pagará R$ 290 mil, sobrando R$ 710 mil. “Sobrará mais dinheiro no caixa. Ela pode distribuir um pedacinho e deixar o resto para distribuir mais adiante. O fato é que tem um efeito positivo em termos de caixa”, justifica.

Ele reconhece que as empresas que declaram pelo lucro presumido, como os escritórios de advocacia, vão pagar mais. “Elas pagam muito menos imposto. Nesse caso, o impacto é alto e é certo. Tem de cobrar mesmo. Todos têm de pagar e elas não estavam pagando”, diz.

A chamada “pejotização”, avalia, não ficará tão interessante com a mudança como apontam alguns especialistas. A pejotização é a prática de profissionais liberais com ganhos mais elevados pagarem menos imposto como pessoa jurídica. “Vai correr para onde? Para o lucro presumido? Lá aumentou muito, se tornou muito menos interessante. Muita gente que está declarando pelo lucro presumido não vai nem querer estar lá.” Eventuais mudanças em outras isenções serão tratadas em separado na PEC emergencial.

Segundo Coelho, o projeto seria pró-distribuição de renda, ao redistribuir o peso da carga tributária com mais justiça e em linha com o que é praticado no resto do mundo.

“Há 25 anos, nós não tributamos dividendos. Para o acionista é um paraíso. Mas, do ponto de vista social, não é certo”, afirma Coelho ao Estadão. Ele diz que o projeto permite desonerar a empresa e dar uma folga maior do Imposto de Renda ao trabalhador assalariado. 

Pelo texto, a distribuição de lucros e dividendos pelas empresas aos seus acionistas passará a ser cobrada com uma alíquota de 20%. O valor foi considerado muito alto pelo setor empresarial, que chiou e começou, já no fim de semana, depois do anúncio do projeto na sexta-feira, uma mobilização de pressão sobre os deputados para ajustes no texto. / COLABORARAM EDUARDO LAGUNA E FRANCISCO CARLOS DE ASSIS

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