Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago vêm intensificando seus ganhos na tarde desta sexta-feira (18), depois da despencada do pregão anterior, com altas superiores a 5%. Por volta de 13h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 65 e 69,75 pontos nos vencimentos mais negociados, levando o julho a US$ 13,99 e o novembro a US$ 13,17 por bushel.
O mercado de commodities passa por um movimento generalizado de recuperação, assim como foi o das perdas. Ainda na CBOT, os futuros do milho subiam mais se 3% e os de trigo, mais de 4%. Entre os derivados da soja, os ganhos no óleo passavam de 7% e no farelo, de 2%.
Além da retomada e do fôlego que vem buscando o mercado, a baixa histórica registrada na sessão anterior já estaria, inclusive, atraindo mais demanda, como informa a Agrinvest Commodities. "A forte queda dos prêmios e da CBOT para soja e milho já está atraindo demanda. Nessa madrugada, traders comentaram sobre demanda chinesa por soja americana. Rumores de compras de navios pelos portos do Pacífico", explicam os analistas da consultoria.
Ainda na tarde desta sexta, o dólar index voltava a subir e, perto de 14h20, subia 0,34%. Mais coedo, o índice chegou a marcar sua máxima em dois meses e continua bastante monitorado pelos mercados.
Para a soja, além da recuperação do financeiro, os traders seguem monitorando o clima nos Estados Unidos, com as previsões mostrando melhores condições para importantes regiões produtoras a partir da semana que vem. A partir do dia 23 já são aguardadas temperaturas mais amenas e chuvas melhores, porém, ainda concentradas mais ao leste do país, como mostram os mapas do NOAA.
Os mapas abaixo, do NOAA, o serviço oficial de clima do governo americano, mostram as condições de temperaturas abaixo da média para o período do ano, entre 23 e 27 de junho.
Para as chuvas, a concentração segue com volumes melhores sendo esperados para as regiões mais a leste dos Estados Unidos, enquanto a costa oeste ainda deve sofrer com a seca.
Soja intensifica altas em Chicago nesta 6ª e preços mais baixos já atraem demanda aos EUA - Notícias Agrícolas
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