:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2020/8/R/Ef8aBmTCA1o0NvhjCCyA/dollarpixab.jpg)
Após tocar R$ 5,2193 na mínima do dia, reagindo a uma oferta de swap cambial pelo Banco Central (BC), o dólar comercial voltou a apresentar leve alta na reta final do fechamento da semana - amanhã, bancos e a B3 não abrem por causa do feriado de 9 de julho em São Paulo. Não haverá negociação de ações ou derivativos, apenas o câmbio pronto.
Por volta das 16h20, a moeda americana subia 0,38%, a R$ 5,2594. Na máxima, chegou a R$ 5,3135. Com isso, o dólar vai acumulando uma alta da ordem de 4% na semana, a maior desde meados de março, quando chegou a subir 4,73% em uma semana.
A combinação de piora do apetite por risco local, questões domésticas e posição técnica desfavorável dos mercados interrompe a sequência de recuperação do real, que vinha se valorizando de maneira mais ou menos contínua desde o fim de março. Embora o momento seja de cautela, participantes de mercado ainda esperam continuidade da melhora.
“A despeito da volatilidade observada recentemente, mantivemos a nossa projeção de taxa de câmbio em R$ 4,75 por dólar em 2021. A taxa Selic mais alta, o aumento dos preços de commodities e a recuperação econômica mais forte resultam numa redução no prêmio de risco e já se refletem em fluxos comerciais e financeiros mais favoráveis, abrindo espaço para apreciação da moeda em relação aos patamares atuais”, diz o Itaú Unibanco em sua avaliação mensal de cenário. “As incertezas domésticas e relacionadas à evolução da variante delta do coronavírus, no entanto, podem atrasar tal movimento”, afirma.
“Para 2022, projetamos depreciação da moeda para R$ 5,10 por dólar. O cenário global de retirada de estímulos, juros mais elevados e dólar mais forte tende a pressionar o real e outras moedas emergentes. Os preços mais elevados de commodities, os efeitos defasados do câmbio e a recuperação global seguem impactando positivamente as contas externas”, acrescenta.
Dólar bate R$ 5,31 e força intervenção do Banco Central - Valor Econômico
Read More
No comments:
Post a Comment