Um grupo de instituições bancárias que atuam no Brasil está solicitando ao Banco Central uma flexibilização no regulamento do PIX, a plataforma instantânea de transferência de dinheiro por meios digitais.
O motivo é a preocupação com o uso do método em golpes, roubos e sequestros — afinal, o dinheiro é passado rapidamente de uma conta para outra, sem restrição de horários de funcionamento e com limites altos de transferência.
Recentemente, reportagens mostraram como esse tipo de crime está cada vez mais difundido, com números bastante relevantes em regiões como São Paulo. Com a flexibilização das regras, as instituições buscam formas de evitar os golpes.
O que pode mudar?
Segundo o jornal Folha de São Paulo, um dos pedidos envolve a liberdade de negociação de limites entre bancos e clientes — por enquanto, esses valores são os mesmos de outra forma de transferência, o TED, com mudanças apenas mediante pedido do dono da conta.
Além disso, os bancos querem a liberdade de negociar limites por plataforma, ou seja, via computador e celular. A quantidade máxima de envios e dinheiro transferido também pode receber um limite menor em certas faixas de horário, como a madrugada.
Outra demanda envolve o prazo máximo de 24 horas para que o banco aceite um aumento de limite. Atualmente o reajuste ocorre em apenas uma hora, permitindo que esse comando seja usado por criminosos para obrigar a vítima a passar ainda mais dinheiro via PIX.
Segundo a reportagem, o Banco Central ouviu as demandas e mantém conversas com as instituições, mas ainda não sinalizou se vai atender a algum dos pedidos.
PIX: bancos querem regras flexíveis para impedir golpes e roubos - The Brief - TecMundo
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