A arrecadação federal registrou novo recorde mensal em setembro, totalizando R$ 149,102 bilhões. O valor é 12,87% maior, descontado a inflação, do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
Os dados foram divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (26). O resultado ainda representa leve avanço de 0,63% em relação ao montante recolhido em agosto de 2021.
A arrecadação federal reflete, em sua maioria, o desempenho econômico do mês anterior. Logo, o resultado sinaliza que, em setembro, a atividade econômica continuou demonstrando sinais de recuperação em relação aos impactos da pandemia de Covid-19 em 2021.
Acumulado recorde
No acumulado de janeiro a setembro, o recolhimento de tributos também foi recorde, totalizando R$ 1,395 trilhão. O valor é o maior para o período em toda a série histórica da Receita, iniciada em 1995. Na comparação com o acumulado de janeiro a junho do ano passado, a alta real é de 21,5%.
De acordo com a Receita Federal, os resultados são explicados novamente por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 31 bilhões do Imposto de Renda de Pessoas Jurídica e da Contribuição sobre Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) de janeiro a setembro de 2021.
No mesmo período do ano passado, o valor, embora menor, também foi extraordinário: de R$ 5,3 bilhões.
“Além disso, as compensações cresceram 28% no período acumulado”, acrescentou a pasta.
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Com R$ 149 bilhões, arrecadação federal registra recorde para meses de setembro - CNN Brasil
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