Cristiane Gimenes, 46, frequenta uma feira no bairro Água Verde, em Curitiba. Acompanhada da filha Maria Clara, 10, a dona de casa compra "de tudo um pouco" —batata, cebola, tomate, pepino e até queijo —para preparar refeições para seis pessoas.
"Meu gasto varia muito, dependendo da semana, mas geralmente não chega a R$ 300", diz.
Ela afirma ter percebido o aumento nos preços, mas diz preferir comprar na feira porque os alimentos são mais frescos. "No mercado, as coisas podem ser mais baratas, mas duram menos", declara.
Para driblar a alta de preços, Cristiane tem comprado quantidades menores e priorizado frutas da época.
O preço de tudo está subindo. Quem não está incomodado com isso?
Cristiane Gimenes
Mas nem todos os clientes da feira têm a mesma percepção. Margô Moraes, 65, frequenta o mesmo local, e afirma que o único preço que lhe chamou a atenção foi o do tomate. Ela diz que não precisou mudar hábitos.
Eu e meu marido temos uma rotina: vamos à padaria, tomamos café e depois compramos coisas na feira. É mais prático e tudo é mais fresco.
Margô Moraes
A empregada doméstica Luzia (que pediu para não revelar o nome completo) frequenta a feira do Brás, em São Paulo. Os preços ali não a incomodam porque as compras são para a patroa, que paga por tudo. "Ela tem dinheiro", diz.
Mas na casa de Luzia em Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo, há cada vez menos carne, arroz e óleo, que "subiram demais".
Preço de frutas e verduras: alta nas feiras - UOL
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