Jerome Powell, chairman do Federal Reserve, em foto de 31 de julho de 2019 — Foto: Sarah Silbiger/Reuters
O atual diretor-presidente do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, foi indicado para um segundo mandato à frente da entidade pelo presidente Joe Biden, ampliando uma gestão que começou um tanto por acaso, sobreviveu a críticas ferozes do ex-presidente Donald Trump e agora deixa o ex-banqueiro de investimento a caminho de terminar a maior reformulação da política monetária dos Estados Unidos desde a década de 1970.
Lael Brainard, o outro membro do Fed que também era candidato ao cargo, foi indicado para vice, seguundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (22) pela Casa Branca.
"Embora ainda haja mais a ser feito, fizemos um progresso notável ao longo dos últimos 10 meses para colocar os americanos trabalhando novamente e para fazer nossa economia se mover mais uma vez", disse Biden, em comunicado. "Esse sucesso é um testamento da agenda econômica que eu persegui e da ação decisiva que o Federal Reserve tomou", afirmou.
Powell, de 68 anos, precisará ter seu nome confirmado pelo Senado, atualmente controlado pelo partido Democrata do próprio Biden, mas bastante dividido.
A decisão de continuar com Powell, um republicano escolhido por Donald Trump para o cargo, retoma o que, nas últimas décadas, vinha sendo uma visão bipartidária para escolha do cargo, e vários senadores republicanos já apoiaram a recondução apesar da relação estremecida entre o presidente do Fed e o ex-mandatário norte-americano.
Biden indica Jerome Powell para novo mandato à frente do BC dos EUA - G1
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