O índice FipeZap, que acompanha o preço dos imóveis residenciais em 50 cidades do país, apontou que em outubro os valores nos anúncios estavam 0,43% mais altos do que no mês anterior. No acumulado do ano, a elevação é de 4,23%.
Apesar de estarem mais caros, os imóveis, em todas as comparações, tiveram o preço elevado bem abaixo da inflação. A previsão do mercado para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro é de 0,89%. No acumulado do ano, chega a 7,85%.
Na análise dos últimos 12 meses, o FipeZap apresenta um avanço nominal de 5,18%. A inflação no mesmo período é de 10,28%.
A diferença em relação à inflação equivale a dizer que os imóveis, na realidade, estão valendo menos.
Nos últimos 12 meses, todas as capitais monitoradas (são 16) registraram elevação nominal no preço médio de venda, com destaque para Vitória (ES), com 20,75% de aumento.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, capitais que têm o metro quadrado mais caro do Brasil, as altas acumuladas nos últimos 12 meses encerrados em outubro foram de 4,11% e 2,39%, respectivamente.
O metro quadrado de São Paulo, de acordo com os anúncios coletados, é o mais alto do Brasil, com o custo de R$ 9.640. Rio de Janeiro vem em segundo (R$ 8.617). Campo Grande (MS) tem o valor mais baixo: R$ 4.486.
Preço de imóveis residenciais sobe em outubro, mas abaixo da inflação - HORA 7
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