Rechercher dans ce blog
Wednesday, December 1, 2021
Não é Paris: veja a cidade mais cara do mundo para se viver - Estado de Minas

Segundo um estudo anual da 'The Economist', Tel Aviv, em Israel, é a cidade mais cara do mundo para se viver. A cidade subiu do quinto lugar no ano passado para o topo do relatório "Worldwide Cost of Living 2021" pela primeira vez.

Em um comunicado, Upasana Dutt, chefe do relatório da EIU, disse: "Embora a maioria das economias em todo o mundo esteja agora se recuperando com as vacinas contra covid-19, muitas cidades importantes ainda estão tendo picos de casos, levando a restrições sociais. Isso interrompeu o fornecimento de bens, levando à escassez e preços mais altos"
A capital italiana, Roma, teve a maior queda do ranking, saiu da 32º para o 48º lugar. Após os EUA voltaram a impor sanções contra o Irã, Teerã passou do 79º para o 29º.
Damasco, a capital síria, é novamente a cidade mais barata do mundo.
A gasolina em Hong Kong é a mais cara do mundo, o litro custa em média US$ 2,50.
Confira o ranking das 10 primeira posições:
Tel Aviv (Israel)
Não é Paris: veja a cidade mais cara do mundo para se viver - Estado de Minas
Read More
Balança comercial tem déficit de US$ 1,3 bi em novembro, primeiro saldo negativo desde janeiro - G1

O Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (1) que a balança comercial registrou déficit de US$ 1,307 bilhão em novembro deste ano.
O déficit é registrado quando as importações superam as exportações. Quando acontece o contrário, isto é, as exportações superam as importações, o resultado é de superávit.
Ao todo, segundo o governo, as importações somaram US$ 21,603 bilhões em novembro, e as exportações, US$ 20,296 bilhões.
Segundo os dados oficiais, o resultado de novembro representa o primeiro saldo negativo desde janeiro (déficit de US$ 205 milhões). Também representa piora na comparação com novembro de 2020, quando foi registrado superávit de US$ 2,488 bilhões.
De acordo com o Ministério da Economia, as exportações, pela média diária, registraram alta de 23,2% em novembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as compras do exterior avançaram 53,1%.
O que diz o governo
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do ministério, Herlon Brandão, houve aceleração da compra de bens e também do valor de produtos importados, concentrados em combustíveis em geral, gás natural, energia elétrica, adubos e fertilizantes e medicamentos.
Ainda de acordo com Brandão, a importação de vacinas contra a Covid também contribuiu para a piora do resultado da balança comercial. Esses produtos são contabilizados como medicamentos.
Resultados por setor
Saiba os setores que tiveram maior aumento nas exportações:
- Minérios de níquel e seus concentrados: +41.689,1%;
- Gorduras e óleos vegetais "soft", bruto, refinado ou fracionado: +1.025,6%;
- Produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço: +217,5%;
- Soja: +163,1%;
- Minérios de alumínio e seus concentrados: +120,4%;
- Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja ou aço e ferro-ligas: +55%;
- Óleos brutos de petróleo, crus: +27,6%;
Nas importações, os setores que mais fizeram compras foram:
- Gás natural, liquefeito ou não: +925,1%;
- Milho não moído, exceto milho doce: +433,8%;
- Cevada, não moída: +268,7%;
- Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado: +254,7%;
- Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos): +165,7%;
- Óleos combustíveis de petróleo (exceto óleos brutos): +162,9%;
- Outros minérios e concentrados dos metais de base: +162,5%;
- Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários: +136,5%;
- Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus: +103,2%
Acumulado do ano
Apesar do déficit de novembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 57,191 bilhões no acumulado dos 11 primeiros meses deste ano, novo recorde para o período. A série histórica oficial do governo tem início em 1989.
O saldo positivo também já superou o resultado de todo ano passado, quando o superávit comercial somou US$ 50,393 bilhões (valor revisado).
De janeiro a novembro deste ano, as exportações somaram US$ 256,096 bilhões, alta de 34,9% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado, e as importações somaram US$ 198,905 bilhões, com crescimento de de 39,7%.
O superávit parcial de 2021 aconteceu em um ano marcado pelo crescimento dos preços das "commodities" (produtos com cotação básica, como alimentos, petróleo e minérios), além da alta da moeda norte-americana — que também barateia os produtos brasileiros lá fora.
Após avançar quase 30% no ano passado, a moeda norte-americana se valorizou mais 8,68% nos onze primeiros meses de 2021. Nesta terça-feira (30), fechamento do mês de novembro, o dólar estava cotado a R$ 5,6372. Veja mais cotações
Impulsionado pelo dólar alto, e pela valorização dos produtos agrícolas e petróleo (parcialmente revertidos nos últimos meses), a balança comercial bateu recorde em cinco meses de 2021: março, abril, maio, junho e agosto. A comparação, nesse caso, é sempre contra o mesmo período de anos anteriores.
Balança comercial tem déficit de US$ 1,3 bi em novembro, primeiro saldo negativo desde janeiro - G1
Read More
"A Petrobras não satisfaz ninguém, e a bomba fica no colo do governo" - O Antagonista


Paulo Guedes voltou a defender a privatização da Petrobras. Segundo o ministro da Economia, a política de preços da estatal tem criado problemas para o governo. As afirmações foram feitas enquanto ele participava de evento online de divulgação do Indicador de Governança das Estatais.
“A estatal listada em Bolsa ajuda a sociedade, derruba os preços e acaba quebrando, como no governo passado? Ou vira de mercado, bota o preço lá em cima e – entre aspas – aperta o consumidor, como está acontecendo agora com o petróleo? A Petrobras não satisfaz ninguém, e a bomba fica no colo do governo”, disse.
Guedes também afirmou que o governo deveria vender a empresa antes que a demanda por petróleo e fontes de energia poluentes seja substituída por fontes renováveis.
“O mundo inteiro está indo em direção ao verde e ao digital. O futuro não é com a mão suja de graxa, como diz um ex-presidente aí que fala que quer a Petrobras de volta. De volta para quê, para saquear? Para quê, se o futuro é verde? Vai morrer sentado em cima desse petróleo valendo zero”, afirmou.
"A Petrobras não satisfaz ninguém, e a bomba fica no colo do governo" - O Antagonista
Read More
Opinião: Nubank vai estrear na Bolsa de Nova York; preço das ações vale a pena? - UOL Economia

O mercado financeiro está agitado pela entrada do Nubank na Bolsa de Valores dos Estados Unidos (NYSE). Marcada para dia 8 de dezembro, a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) foi anunciada em comunicado no blog oficial da empresa e tem deixado os investidores curiosos. Como investir no Nubank? O preço das ações do banco digital vale a pena?
O assunto é tratado por Felipe Bevilacqua, analista da Levante Ideias de Investimentos em seu relatório desta semana de carteira recomendada para investidores. Saiba mais sobre a história do Nubank e desvende seu modelo de negócios — e se o preço estimado da oferta faz sentido, de acordo com o analista.
O que é o Nubank?
O Nubank é um dos maiores bancos digitais da atualidade, com 48,1 milhões de clientes presentes no Brasil, México e Colômbia. A maioria (97,8%) são pessoas físicas, contra somente 2,2% (1,1 milhão) de contas de empresas.
Fundada em 2013 e de origem brasileira, a startup do setor financeiro se tornou querida por oferecer serviços como cartões de crédito, poupança — por meio das chamadas NuContas — e investimentos com tarifas mais baixas e procedimentos mais simples do que os bancos tradicionais. Todos os produtos oferecidos pelo Nubank são 100% digitais e buscam simplificar, baratear e tornar mais conveniente a jornada financeira de seus clientes.
A empresa conta atualmente com uma base de clientes engajada e satisfeita com a qualidade e os custos dos serviços oferecidos. Além disso, o Nubank constata que quem opta por seus serviços, como a conta bancária principal, tem economizado mais em relação a bancos tradicionais e concorrentes.
Uma brecha na América Latina
O setor de serviços financeiros na América Latina, região que é foco na estratégia de expansão do Nubank, ainda tem um longo caminho a percorrer — apesar da população total de 652 milhões de pessoas e PIB de cerca de US$ 4,5 trilhões, segundo dados do Banco Mundial de 2020.
Segundo levantamento feito pelo próprio Nubank, os mercados de Brasil, México e Colômbia representam, juntos, 60% da população e 61% do PIB da América Latina. Apesar do banco digital se concentrar nesses países, a concentração de bancos neles permanece relativamente baixa em comparação às economias desenvolvidas, como os Estados Unidos.
Este dado pode ser verificado ao se analisar o grande número de adultos que permanecem sem conta bancária nessa região, além do baixo nível de endividamento das famílias e pouco uso de cartões de crédito.
Como principais motivos para essa baixa aderência, o estudo pontua o mau atendimento dos bancos tradicionais, o que faz com que os clientes se sintam muito insatisfeitos com a experiência, ou, ainda, sejam "desbancarizados" (não mantenham contas em bancos).
É nesse mercado pouco explorado e com o crescimento do acesso à internet na América Latina que o Nubank enxerga uma oportunidade de crescer ainda mais, sendo uma alternativa frente aos bancos tradicionais.
O segredo do sucesso
Sendo hoje um dos maiores bancos digitais do mundo em número de clientes, o Nubank busca captar novos clientes com um baixo custo. Com um crescimento e engajamento da base de clientes, a companhia consegue, então, oferecer produtos e experiências melhores a preços atrativos.
Com um maior engajamento dos clientes, mais dados são coletados deles, melhorando a concessão de crédito com menores custos por entender o perfil de risco de quem adere ao banco. Assim, é possível ofertar produtos e serviços com menores taxas, o que beneficia a experiência do consumidor e capta novos clientes para a empresa.
Esse processo todo se repete, fazendo com que o ecossistema do Nubank continue crescendo.
O "boca a boca"
Além disso, segundo a companhia, cerca de 80% a 90% dos clientes foram obtidos de forma orgânica, ou seja, por meio da indicação direta não paga de um cliente existente ou pelo "boca a boca".
Isso significa que o Nubank gasta menos dinheiro em publicidade e estratégias de marketing visando atrair novos clientes do que a concorrência. Afinal, uma clientela satisfeita e disposta a divulgar o seu produto é a melhor forma de fazer propaganda — pois não gera custos e é natural.
Para oferecer um serviço de qualidade, o Nubank construiu a própria plataforma de banco baseada em nuvem, sem depender de sistemas bancários e processadores de cartão de crédito de terceiros. A companhia também investe em ferramentas de suporte automatizadas e em uma equipe de atendimento treinada, os Xpeers.
A empresa segue com estratégias de expansão de seus negócios, tento em termos geográficos, com presença crescente em outros mercados latino-americanos, quanto setoriais, enxergando oportunidades nos setores de comércio eletrônico, saúde e telecomunicações.
A chegada na Bolsa de Valores
Diante do crescimento exponencial em menos de uma década de existência, o Nubank decidiu dar o próximo passo e abrir seu capital na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
A oferta pública inicial (IPO) da companhia está programada para o dia 8 de dezembro, quando será definido o preço das ações, que serão negociadas sob o ticker NU.
A fintech espera chegar à NYSE com um preço por ação entre US$ 10 e US$ 11. Caso atinja o preço de US$ 11, o valor de mercado do Nubank chegará a US$ 50 bilhões, suficiente para garantir à empresa o posto de instituição financeira mais valiosa do Brasil, superando Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4).
Além disso, serão disponibilizadas BDRs (Brazilian Depositary Receipts), títulos emitidos no Brasil que têm lastro em ações de empresas listadas no exterior, que serão negociadas sob o ticker NUBR33. O preço estimado para as BDRs está entre R$ 9,35 e R$ 10,29, e cada título representará 1/6 das ações ordinárias da companhia.
Mas como é possível que uma empresa que ainda não dá lucro valha mais que os bancos tradicionais mais lucrativos do Brasil?
A difícil missão de colocar um preço no Nubank
Startups são, por definição, organizações que operam em um ambiente de extrema incerteza. Por conta disso, o valuation — como é chamado o processo de avaliação que visa determinar quanto uma empresa de fato vale — destas companhias é um processo desafiador.
Empresas maduras de baixo crescimento, como os grandes bancos, são avaliadas levando em consideração os lucros e os dividendos distribuídos. Já as de crescimento, como as startups, são avaliadas por diversas variáveis de receita, vendas brutas, ou até mesmo de dados operacionais, em uma tentativa de prever quão bem-sucedidas essas companhias podem ser no futuro.
A análise é realizada dessa forma, pois empresas embrionárias, na maioria das vezes, não geram resultado logo no início — na realidade, muitas vezes apresentam prejuízo nos primeiros anos de operação.
Nesse contexto, os avaliadores de startups passaram a desenvolver métricas mais usuais e adaptadas para empresas jovens e promissoras.
Essencialmente, uma companhia vale a sua capacidade atual mais a sua capacidade futura de pagar dividendos. O Nubank ainda não é capaz disso, mas um dia há de ser. Sendo assim, acreditamos que, cedo ou tarde, a fintech deve ser avaliada da mesma maneira que os demais bancos do mercado — mas ainda é cedo, difícil e, no limite, errático, realizar qualquer previsão de lucros e retornos do banco digital.
Ainda assim, o preço cobrado pelo Nubank em seu IPO parece ignorar todos os riscos atrelados a uma empresa de tecnologia que tem como foco o crescimento, e coloca a fintech brasileira em patamares de valor de mercado dignos de empresas de tecnologia já consolidadas e com presença global.
Em termos de produtos e serviços, não temos dúvidas da qualidade daquilo que é oferecido pelo Nubank. Mas a forma como a companhia irá utilizar sua vasta base de clientes para consolidar um modelo de negócios lucrativo ainda merece atenção. Especialmente diante do processo de digitalização dos bancos tradicionais e da revolução na forma de realizar pagamentos trazida pela implementação do Pix, o sistema de transferências de recursos do Banco Central, no Brasil.
Conclusão
Não há dúvidas de que o futuro será tech, e é evidente que as empresas de tecnologia ganham cada vez mais espaço no mercado global. Quando surge a oportunidade de alocar capital em uma empresa participante deste universo, os investidores tendem a se empolgar, buscando encontrar a próxima Amazon ou a próxima Google.
Por outro lado, a realidade é mais complexa, e não enxergo fundamentos que justifiquem o preço pedido pelo Nubank no seu IPO, que estaria mais compatível com o valor de mercado de uma empresa de tecnologia mais consolidada e com presença global.
Apesar do valuation esticado e da incerteza em torno da rentabilidade do negócio no longo prazo, o preço das ações deve seguir a tendência internacional de ações ligadas à tecnologia, que estão em um bom momento em função dos juros baixos dos EUA, que hoje permanecem entre 0 e 0,25%.
Veja aqui o relatório com tudo que você precisa saber sobre as ações do Nubank
Para quem ainda não pegou as recomendações de investimentos, elas estão a seguir:
- Carteira para quem não aceita risco algum
- Carteira para quem tem perfil mais conservador, mas aceita um pouquinho de risco
- Carteira para quem é mais moderado
- Carteira para quem aceita mais risco
- Carteira para quem aceita alto risco
Queremos falar com você
Fique atento às notificações do seu e-mail, pois caso haja alguma modificação na sua carteira, você será avisado.
Acompanhe também os boletins diários preparados por Bevilacqua, com análises do cenário macroeconômico e do noticiário corporativo. Você recebe esse boletim todos os dias, antes da abertura do mercado, para começar o dia com as informações das quais precisa. Ainda não recebe os e-mails? Inscreva-se aqui na newsletter de investimentos do UOL.
Tem alguma dúvida sobre algum investimento? Pode enviar para o Felipe: duvidasparceiro@uol.com.br
Opinião: Nubank vai estrear na Bolsa de Nova York; preço das ações vale a pena? - UOL Economia
Read More
OCDE reduz projeção de alta do PIB no Brasil em 2022 de 2,3% para 1,4% - Valor Econômico
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rebaixou suas projeções de crescimento econômico do Brasil, esperando mais altas de juros em 2022 e impacto vindo da desaceleração da China entre outros fatores. Ao mesmo tempo, considera que a recuperação global avança, mas perdeu impulso e está cada vez mais desequilibrada.
OCDE reduz projeção de alta do PIB no Brasil em 2022 de 2,3% para 1,4% - Valor Econômico
Read More
Minha empresa não depositou o FGTS; o que eu faço? - G1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/C/A/WtqqOAQAuwHqeucT28Uw/whatsapp-image-2021-01-14-at-01.02.40.jpeg)
Aplicativo app FGTS da Caixa — Foto: Fabiana Figueiredo/G1
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito do trabalhador com carteira assinada. Até o dia 7 de cada mês, os empregadores devem depositar em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
Quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deve ser antecipado. O fundo não acarreta desconto no salário, pois se trata de uma obrigação do empregador.
Se tiver depósitos a receber, o trabalhador pode tentar reaver o dinheiro acionando a Justiça do Trabalho.
Veja abaixo o que fazer se a empresa não depositou o FGTS:
- Ao descobrir que o dinheiro não foi depositado, o trabalhador pode entrar em contato com a empresa e cobrar o depósito dos valores atrasados.
- Se não houver acordo, ele pode fazer a denúncias pelo site da STI: https://denuncia.sit.trabalho.gov.br/. O trabalhador deve ter acesso ao sistema “gov.br”, ou seja, ter o login único do governo federal. Ao entrar no site, é preciso colocar o CPF e a senha. Aí ele tem acesso ao formulário de denúncia trabalhista. O trabalhador pode buscar auxílio ainda no sindicato da sua categoria para formalizar a denúncia.
- O trabalhador também pode fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ou ingressar com reclamação na Justiça do Trabalho.
- Na Justiça do Trabalho, o trabalhador pode entrar com uma ação até dois anos após o desligamento da empresa. E ele pode cobrar até cinco anos de FGTS não depositado. Por isso, é importante que o trabalhador, no ato do seu desligamento da empresa, verifique se tudo foi pago corretamente.
- Já a denúncia à Subsecretaria de Inspeção do Trabalho pode ser feita mesmo após esse período do desligamento, pois a fiscalização trabalhista pode cobrar o FGTS irregular a qualquer tempo, não se restringindo ao prazo prescricional da Justiça do Trabalho.
- Nos casos em que a empresa não existe mais, o trabalhador também pode ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho e requerer o pagamento do FGTS devido.
Importância de monitorar depósitos
O trabalhador deve monitorar se a empresa está depositando em dia os valores do FGTS na conta aberta na Caixa Econômica Federal.
O trabalhador pode consultar o saldo no site da Caixa ou do próprio FGTS e através do aplicativo do FGTS. É possível ainda fazer um cadastro para receber informações do FGTS por mensagens no celular ou por e-mail.
Veja as opções de como consultar o saldo do FGTS neste link.
8 milhões de trabalhadores sem FGTS em 2020
Números da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que 232 mil empregadores tinham dívidas relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2020. A dívida total soma R$ 39,2 bilhões e atinge mais de 8 milhões de trabalhadores.
A PGFN atua na cobrança dos valores que deixaram de ser recolhidos e que, por isso, foram encaminhados para inscrição na dívida ativa.
A dívida total referente a débitos de FGTS apresentou crescimento desde 2017, segundo os dados enviados ao G1 pela PGFN. Entre 2018 e 2019, chegou a 21%. Já de 2019 para 2020, o aumento foi de 7%.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/L/v/KPm7SMR2AYfmnwk4tr5Q/ftrxa-d-bitos-de-fgts.png)
Débitos de FGTS — Foto: Economia G1
Já o número de empregadores devedores vinha aumentando desde 2017, mas teve queda de 1% de 2019 para 2020.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/s/j/oqdjOQR8uxnS1ZoYy5hA/j2jhe-empregadores-devedores-de-fgts.png)
Empregadores devedores de FGTS — Foto: Economia G1
Essa queda pode estar ligada à Medida Provisória 927, em vigor de março a julho do ano passado, que autorizou o adiamento do recolhimento do FGTS pelos empregadores e o parcelamento do pagamento dos valores.
Em 2020, as atividades de cobrança de FGTS, desempenhadas pela PGFN, beneficiaram 1,34 milhão de trabalhadores, informou o órgão.
O total recuperado teve crescimento desde 2017, mas, no ano passado, houve uma queda de 9,8%, totalizando R$ 380,2 milhões.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/h/l/9CrMpbTmK9sQd6dK3TbQ/d2sjb-fgts-recuperado-ap-s-inscri-o-na-d-vida-ativa.png)
Recuperação dos valores do FGTS pela PGFN — Foto: Economia G1
Fiscalização do governo
As fiscalizações feitas contra a sonegação do FGTS por parte das empresas levaram ao recolhimento de R$ 3,72 bilhões em 2020 após autuações da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia. O resultado é 41% menor na comparação com 2019, quando o valor recuperado foi de R$ 6,31 bilhões.
Já em janeiro e fevereiro deste ano, o valor recuperado foi de R$ 1,16 bilhão, quase 1/3 do ano passado.
De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, as fiscalizações em relação à sonegação do FGTS por parte das empresas têm sido feitas regularmente pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Ainda segundo a secretaria, a queda do valor recolhido em 2020 em relação a 2019 se deu devido à Medida Provisória 927, que postergou o recolhimento do FGTS pelas empresas referente às competências de março, abril e maio do ano passado.
Além disso, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço decidiu que os empregadores com parcelamentos de débitos junto ao FGTS poderiam suspender os pagamentos temporariamente.
“Essas medidas não geram prejuízo ao trabalhador, mas têm reflexo nos números de 2020 em comparação com 2019”, informa a secretaria.
As fiscalizações centralizadas na SIT responderam pela maior parte do montante de notificações e recolhimentos de FGTS em 2020, com R$ 1,243 bilhão. Em seguida, vêm os estados de São Paulo, com R$ 628 milhões, e de Minas Gerais, com R$ 287,9 milhões de débitos recolhidos.
As maiores recuperações registradas em 2020 ocorreram nos seguintes estados:
- São Paulo: R$ 628.383.828,71
- Minas Gerais: R$ 287.886.516,25
- Paraná: R$ 181.869.884,61
- Bahia: R$ 169.443.091,27
- Rio de Janeiro: R$ 168.286.030,94
- Santa Catarina: R$ 163.589.829,24
- Rio Grande do Sul: R$ 137.725.936,88
- Goiás: R$ 91.322.650,65
- Ceará: R$ 79.109.622,53
- Espírito Santo: R$ 77.618.300,04
Atualmente, o processo de arrecadação continua sendo gerido pela Caixa Econômica Federal. No momento, a secretaria informa que está em processo de desenvolvimento o aperfeiçoamento dos processos de arrecadação e fiscalização do FGTS por meio do eSocial, como parte dos esforços de uniformização de sistemas para dar mais agilidade e confiabilidade nas informações.
Minha empresa não depositou o FGTS; o que eu faço? - G1
Read More
Quer virar patrão em 2022? Veja 12 franquias de R$ 10 mil a R$ 150 mil - UOL Economia
Ano novo, vida nova. Se você pretende ter o seu próprio negócio em 2022, investir em franquias pode ser uma opção. O UOL selecionou 12 fra...

-
A série “O futuro do leite no Brasil” do Canal Rural reúne cinco reportagens especiais que abordam as principais dificuldades da cadeia lei...
-
A indústria de veículos do Brasil teve alta de 5,6% na produção em setembro em relação a agosto, mas as vendas recuaram 10,2% em meio a pro...
-
SÃO PAULO – No seu primeiro pregão, as ações da nova companhia Americanas sa ( AMER3 ), antiga B2W, registram queda. Às 10h45 (horário de...