- Boi: arroba sobe quase R$ 8 em um dia no Cepea
- Milho: mercado tem ritmo lento e preços recuam
- Soja: Chicago continua alternando entre altas e baixas mirando US$ 16 por bushel
- Café: volatilidade segue alta em Nova York
- No Exterior: importações norte-americanas têm forte queda em abril
- No Brasil: bolsa interrompe sequência positiva
Agenda:
- Brasil: IPCA e INPC de maio (IBGE)
- Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
- EUA: posição dos estoques de petróleo (DoE)
Boi: arroba sobe quase R$ 8 em um dia no Cepea
O indicador do boi gordo do Cepea subiu quase R$ 8 em um único dia e teve a maior alta diária do ano. A cotação variou 2,57% em relação ao dia anterior e passou de R$ 308,75 para R$ 316,7 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 18,55%. Em 12 meses, os preços alcançaram 54,34% de alta.
Na bolsa brasileira, a B3, por outro lado, a curva futura dos contratos do boi gordo não acompanhou o mercado físico e teve recuo em todos os vértices. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 321,75 para R$ 321,00, do outubro foi de R$ 337,15 para R$ 336,10 e do novembro, de R$ 337,45 para R$ 336,40 por arroba.
Milho: mercado tem ritmo lento e preços recuam
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o ritmo da comercialização de milho no Brasil foi lento e o fluxo de negócios inexpressivo. Apesar disso, segundo o levantamento diário de preços da consultoria, foi possível observar predominância das baixas na maioria das praças pesquisadas. Em Cascavel (PR), a saca caiu de R$ 95/97 para R$ 92/95, e em Campinas (SP), de R$ 99/103 para R$ 97/101.
Os contratos futuros do milho negociados na B3 tiveram comportamento parecido com o observado no mercado físico e quedas foram observadas. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 94,82 para R$ 94,46, do setembro caiu de R$ 97,23 para R$ 96,89 e do março de 2022 recuou de R$ 98,18 para R$ 97,77 por saca.
Soja: Chicago continua alternando entre altas e baixas mirando US$ 16 por bushel
As cotações da soja negociada em Chicago chegaram ao quinto dia alternando entre altas e baixas ao redor de 1%. O mercado segue acompanhando de perto as projeções para o clima em regiões produtoras nos Estados Unidos e a demanda da China pela oleaginosa. O vencimento para julho subiu 1,27% e passou de US$ 15,602 para US$ 15,80 por bushel.
No Brasil, segundo a consultoria Safras & Mercado, o dia foi marcado por valorizações nas principais praças pesquisadas. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 165,50 para R$ 169, no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 172 para R$ 173, em Rondonópolis (MT), de R$ 165 para R$ 166,e em Dourados (MS), de R$ 159 para R$ 160.
Café: volatilidade segue alta em Nova York
A volatilidade nas negociações do café arábica em Nova York seguiu firme com os preços avançando no início do pregão, mas perdendo força durante o dia e fechando a sessão em baixa. O vencimento para julho perdeu o patamar de US$ 1,60 por libra-peso, recuou 1,53% e passou de US$ 1,6015 para US$ 1,577 por libra-peso.
O indicador do café arábica do Cepea teve um dia de alta dos preços, apesar da baixa observada no exterior. A cotação variou 0,32% em relação ao dia anterior e passou de R$ 868,97 para R$ 871,72 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 43,68%. Em 12 meses, os preços alcançaram 84,36% de alta.
No Exterior: importações norte-americanas têm forte queda em abril
De acordo com os dados da Balança Comercial dos Estados Unidos em abril, as importações tiveram forte queda no mês e sinalizam a dificuldade da retomada do consumo mesmo com avanço rápido da vacinação. Além disso, também mostra a dificuldade de readequação da cadeia de suprimentos global com diferentes níveis de reabertura em cada país.
Em relação ao mercado de trabalho, as ofertas de emprego em abril tiveram forte alta e registraram um recorde histórico. Porém, a leitura deste indicador combinada com as vagas formais de emprego efetivamente criadas nos meses anteriores, mostra a dificuldade que as empresas estão enfrentando para preencher os postos.
No Brasil: bolsa interrompe sequência positiva
A bolsa brasileira teve sua sequência de oito dias consecutivos de altas interrompida e ficou abaixo dos 130 mil pontos. O Ibovespa teve queda de 0,76% e ficou cotado a 129.787 pontos. O movimento de hoje pode ser explicado pela realização dos lucros, já que no cenário macroeconômico, os dados das vendas do varejo ficaram bem acima do projetado pelos analistas de mercado.
Pelo lado da inflação, o IGP-DI de maio voltou a ter aceleração dos itens ligados às commodities agrícolas e metálicas, porém, ficou abaixo do esperado. Apesar da queda da bolsa, o dólar operou a maior parte do pregão em baixa e fechou o dia com uma leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,035. Na agenda econômica de hoje, destaque para o IPCA de maio.
Boi gordo sobe quase R$ 8 em um dia, diz Cepea; veja notícias desta quarta - Canal Rural
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